quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Baobá

Adansonia digitata L. 


Por: Fábio Ribeiro de Souza & Leandro de O. Furtado de Sousa






Família: Malvaceae


Nomes Populares: 

Baobá, Imboleiro, Imbondeiro, Fruta-pão-de-macaco, Árvore-dos-mil-anos, Árvore-garrafa, Micondó, Calabaceira, Ximuio. 

Origem: 

África, podendo ser encontrada em toda África continental subsariana e Madagascar.

No Brasil existem poucas árvores de Baobá trazidas da África para fins ornamentais nos estados do RN, PE, CE, RJ, AL, GO e MT.




   
               

Características: 

Árvore de grande porte, podendo atingir mais de 30 metros de altura e até 20-25 metros de diâmetro, cadicifólia; Folhas compostas, digitadas, alterno-espiraladas; Flores grandes, solitárias, pétalas coriáceas, albas, polistêmones, apresenta forte odor de carniça na anteseFruto cápsula, ovóide, lenhoso de até 25 cm de comprimento.







Comentários:

Presença marcante nas Savanas africanas, o baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.

Em algumas regiões da África, o tronco do Baobá é escavado de cima para baixo e utilizado como reservatório de água, o tronco é trabalhado de forma que a planta não morre com o processo.

O fruto tem no seu interior um miolo seco e comestível, de sabor agridoce, rico em vitaminas e minerais.

O "Baobá do Poeta" (Natal, RN) é o maior baobá do Brasil em circunferência com (19,5m), credita-se a ele a inspiração de Saint-Exupéry ao criar a história de “O Pequeno Príncipe”O autor visitou a cidade nas décadas de 20 e 30 e ficou hospedado na casa da dona do terreno onde a árvore está.





Fotos: Leandro Furtado

Referências:


http://www.museunacional.ufrj.br/hortobotanico/adansoniadigitata.htm Acesso em: 20 Fev. 2014

http://bdigital.ufp.pt/handle/10284/3734
 Acesso em: 20 Fev. 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Adansonia_digitata Acesso em: 20 Fev. 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Castanhola

Terminalia catappa L. 


Por: Patryck Matheus D. Fonseca, Geovani Célio de M. Freitas Silva & Leandro de O. Furtado de Sousa





Família: Combretaceae


Nomes Populares: 

Amendoeira, castanhola, castanheira ,sete-copas, chapéu-de-sol, sombreiro, amendoeira-da-índia, guarda-sol, guarda-chuva, chapéu-de-praia, cuca, amêndoa, amendoeira-da-praia, amendoeira-brava, amendoeira-do-pará, anoz, árvore-de-anoz

Origem: 

Espécie originária das áreas litorâneas do leste da Índia, Indochina, Nova-Guiné e norte da Austrália.Cultivada em áreas tropicais e subtropicais de todo o mundo.


Distribuição: 

Espécie naturalizada que ocorre em todo o território nacional.



   
               

Características: 

Árvore de grande porte, podendo atingir mais de 30 metros de altura; Folhas simples, obovadas, coriáceas, alterno-espiraladas; Flores pequenas em espigas terminais, alvacentes à albo-amareladas, curto-pediceladasFruto drupa, ovalado, lateralmente achatado, amarelo a vermelho quando maduros.





Comentários:

Espécie tolerante a ventos fortes e moderada salinidade, por isso utilizada em todo o litoral brasileiro como planta ornamental principalmente por fornecer sombra densa.

Os frutos e as sementes (castanhas) são comestíveis. O sistema radicular auxilia na estabilização dos solos costeiros.

Na medicina popular o chá das folhas é utilizado contra disenteria e diarreia.

A folha de amendoeira é utilizada para baixar o ph da água, bem como um antibiótico natural por criadores de peixes ornamentais.







Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Marquete, N.; Loiola, M.I.B. Combretaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22511>. Acesso em: 17 Fev. 2014

http://www.agroforestry.net/tti/T.catappa-tropical-almond.pdf Acesso em: 17 Fev. 2014

http://terminaliacatappal.blogspot.com.br/ Acesso em: 17 Fev. 2014

http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2011/12/chapeu-de-sol-terminalia-catappa.html Acesso em: 17 Fev. 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

maracujá-de-cheiro

Passiflora foetida L. 


Por: Alisson David Lima Braga, Gideão Carvalho da Silva & Leandro de O. Furtado de Sousa





Família: Passifloraceae


Nomes Populares: 

maracujá-fedido, maracujá de cheiro, maracujá de estalo, maracujá do mato, maracujazinho. 

Origem: 

Espécie nativa da América Tropical, porém distribuída por todas as áreas tropicais do mundo.


Distribuição: 

Ocorre em todo o território nacional.


                     


Características: 

Trepadeira herbácea com gavinhas, com pêlos glandulares por toda a planta com forte odor desagradável; Folhas simples, trilobadas, membranáceas, alterno-espiraladas; Flores solitárias, podendo variar de lilás alvacentes à roxas, pediceladas, 3-5 cm de diâmetro, com antese sempre pela manhã, presença de 2-4 brácteas glandulosas persistentes no frutoFruto alaranjado de 1,5-4 cm de comprimento.




Comentários:

Na medicina popular a infusão de suas folhas é utilizada no tratamento de histeria e insônia. Sob a forma de emplastros, loções e pomadas, é utilizada contra erisipela e outras doenças de pele. Na Índia, as folhas são aplicadas na cabeça para o alívio de tonturas e dores de cabeça.

Espécie considerada daninha, invade terrenos baldios, bordas da mata, vegetação costeira, estradas e áreas antrópicas.

É uma planta melífera fornecendo néctar e pólen durante todo o ano para espécies nativas de abelhas.


Seu fruto é comestível.


É uma espécie morfologicamente bastante variável sendo atualmente aceitas onze variedades no Brasil.




Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Lorenzi, Harri, Bacher, Luis; Lacerda, Marco & Sartori, Sergio: Brazilian fruits & cultivated exotics. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, p.264, 2006.

Bernacci, L.C.; Cervi, A.C.; Milward-de-Azevedo, M.A.; Nunes, T.S.; Imig, D.C.; Mezzonato, A.C. Passifloraceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB20248>. Acesso em: 14 Fev. 2014.

http://keyserver.lucidcentral.org/weeds/data/03030800-0b07-490a-8d04-0605030c0f01/media/Html/Passiflora_foetida.htm Acesso em: 14 Fev. 2014

http://www.plantasinvasoras.com/plantas/detalhe/p-plt/v-269-passifloraceae-passiflora-foetida-l-var-foetida#descricao Acesso em: 14 Fev. 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Erva-de-Santa-Luzia

Commelina erecta L. 


Por: Rafael Alves Cardoso, Nardella Gardner Dantas de Oliveira & Leandro de O. Furtado de Sousa




Família: Commelinaceae


Nomes Populares: 

Trapoeraba, Andaca, Capoeraba, Erva-de-Santa-Luzia, Maria-mole, Marianinha, Mata-Brasil, Santa-Luzia, 

Origem: 

Espécie nativa da América Tropical, mas também encontrada na África e Ásia.


Distribuição: 

Ocorre em todo o território nacional.

                     




Características: 

Erva semi-prostrada ca. 30-50 cm de altura. Folhas simples, lanceoladas, alterno-espiraladas, invaginantes com bainha fechada mas apresentando um pseudo-pecíolo curto mais visível quando herborizadas. Inflorescência com 3 ou 4 flores; Flores pediceladas, uma sépala dorsal e duas sépalas ventrais, unidas até a terça parte, três pétalas, duas maiores, 7,5mm X 6,1mm, reniformes, ungüiculadas, ápice arredondado, azuis e uma menor, inconspícua, 5,0mm X 1,0mm, elíptica, ápice agudo, alva; Fruto cápsula,5,8mm X 3,2mm, oboval, sépalas persistentes, glabro.




Comentários:

Espécie invasora, infestantes de pomares, lavouras perenes e terrenos baldios.

Floresce o ano todo e por possuir vistosas flores azuis, podem ser utilizadas para fins ornamentais.

É uma planta melífera fornecendo néctar e pólen durante todo o ano para espécies nativas de abelhas.


Na medicina popular é utilizada como diurética, anti-reumática e contra afecções oculares e infecções em geral.


C. erecta pode ser confundida por outras espécies diferindo principalmente por apresentar a bráctea espatácea fechada no dorso e as flores apresentam as 2 pétalas maiores muito próximas, e a terceira muito reduzida.




Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Lorenzi, Harri: Plantas daninhas do Brasil. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 4a. ed, p.233, 2008.

Aona, L.Y.S.; Pellegrini, M. O. O. Commelinaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB16912>. Acesso em: 05 Fev. 2014

https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/commelinaceae/commelina-sp Acesso em: 05 Fev. 2014

http://www.plantasinvasoras.com/plantas/detalhe/p-plt/v-106-commelinaceae-commelina-erecta-l#descricao Acesso em: 05 Fev. 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Acácia-branca

Moringa oleifera Lam. 


Por: Maria Luíza S. Santiago & Leandro de O. Furtado de Sousa







Família: MORINGACEAE


Nomes Populares: 

Acácia-branca, árvore-rabanete-de-cavalo (Horseradish), cedro, moringueiro e quiabo-de-quina.

Origem: 

Espécie originária da Índia com distribuição natural restrita às encostas sul do Himalaia.  Porém cultivada em todos os países dos trópicos.                     




Características: 

Árvore ca. 10 m de altura. Folhas alternas, compostas bipinadas ou tripinadas. Flores grandes, zigomorfas, sépalas semelhante às pétalas, alvas ou  albo-amareladas, anteras praticamente coniventes. Frutos triangulares, alongados do tipo cápsula.





Comentários:

Espécie capaz de crescer em solos pobres e em muitos trabalhos é tratada como a "solução da fome no planeta"

É uma planta extremamente útil, todas as partes da planta são comestíveis, estudos mostram que a espécies contêm mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, além de 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, inclusive os 9 aminoácidos essenciais que não são fabricados pelo corpo humano.

Suas folhas frescas possuem 7 vezes mais vitamina C que a laranja; 17 vezes mais cálcio que o leite; 10 vezes mais vitamina A que a cenoura; 15 vezes mais potássio que a banana; 2 vezes mais proteína que o leite (cerca de 27% de proteína, equivalente à carne de boi); 25 vezes mais ferro que o espinafre; vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno. Minerais presentes: cálcio, fósforo, ferro, potássio, selênio e zinco.

Uma única restrição é para o uso das folhas secas, que consumidas em excesso pode aumentar a concentração do ácido oxálico, que, em excesso, pode causar toxicidade nos rins.

Um excelente óleo é extraído da semente, que é usado na cozinha em geral e para a lubrificação de mecanismos delicados.

Lectinas encontradas nas sementes foram utilizadas com sucesso no combate ao Aedes aegyptii.




Fotos: Leandro Furtado


Referências:

http://iniciacom.wordpress.com/2008/10/14/moringa-oleifera-%E2%80%9Carvore-do-futuro%E2%80%9D/ Acesso em: 03 Fev. 2014

http://www.mobot.org/gradstudents/olson/moringahome.html  Acesso em: 03 Fev. 2014

http://sempresustentavel.com.br/terrena/moringa-oleifera/moringa-oleifera.htm Acesso em: 03 Fev. 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1cia-branca Acesso em: 03 Fev. 2014