quarta-feira, 12 de março de 2014

Flamboyant

Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. 


Por: Régis Vieira, Luma Lorena & Leandro de O. Furtado de Sousa






Família: Fabaceae


Nomes Populares: 

Flamboyant, Acácia-rubra, Árvore-flamejante, Flamboiant, Flamboiã, Flor-do-paraíso, Pau-rosa. 

Origem: 

Madagascar.

Plantada em todo o Brasil como planta ornamental.




   
               

Características: 

Árvore 7 a 12 metros de altura, copa de formato largo (oblongo) caducifólia; Folhas alterno-espiraladas, bipenadas, 30-60 cm com 10 a 15 pares de folíolos com 12 a 20 pares de foliólulos cada; Flores em inflorescências racemosas, grandes, zigomorfas, laranjas ou vermelhas com uma das pétalas modificadas de cor albo-amarelada com guias de néctar vermelhos ou laranjaFruto legume lenhoso quando maduro de até 45 cm de comprimento.







Comentários:

O nome popular Flamboyant vem do francês e significa flamejante, exuberante, extravagante.

É uma espécie considerada ameaçada na natureza, porém cultivada em todas as regiões tropicais do globo.


Planta extremamente ornamental, com copa larga e floração densa com flores que variam do laranja ao vermelho intenso.

Apesar do apelo paisagístico da espécie, o Flamboyant possui raízes bastante ramificadas e boa parte acima do solo o que causa danos às ruas e calçadas nas cidades.

Muitas populações de diversos países tropicais utilizam extratos de diferentes órgãos de D. regia como antibióticos caseiros para tratar inflamações variadas.  Os extratos etanólicos de flores, exibiram grande poder molusculicida contra o caramujo Biomphalaria glabarata, que é o hospedeiro intermediário do Schistossoma mansoni , e além disso, estes extratos, não demonstraram toxicidade para organismos aquáticos, podendo assim, serem usados para eliminar esse vetor.






Fotos: Leandro Furtado

Referências:


Lewis, G.P. Delonix in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22927>. Acesso em: 12 Mar. 2014

http://www2.far.fiocruz.br/redesfito/v2/revista/wp-content/uploads/2010/12/Delonix-regia-Bojer-ex-Hook.-Raffin-Fabaceae.pdf Acesso em: 12 Mar. 2014

http://www.jardineiro.net/plantas/flamboyant-delonix-regia.html Acesso em: 12 Mar. 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Delonix_regia Acesso em: 12 Mar. 2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Baobá

Adansonia digitata L. 


Por: Fábio Ribeiro de Souza & Leandro de O. Furtado de Sousa






Família: Malvaceae


Nomes Populares: 

Baobá, Imboleiro, Imbondeiro, Fruta-pão-de-macaco, Árvore-dos-mil-anos, Árvore-garrafa, Micondó, Calabaceira, Ximuio. 

Origem: 

África, podendo ser encontrada em toda África continental subsariana e Madagascar.

No Brasil existem poucas árvores de Baobá trazidas da África para fins ornamentais nos estados do RN, PE, CE, RJ, AL, GO e MT.




   
               

Características: 

Árvore de grande porte, podendo atingir mais de 30 metros de altura e até 20-25 metros de diâmetro, cadicifólia; Folhas compostas, digitadas, alterno-espiraladas; Flores grandes, solitárias, pétalas coriáceas, albas, polistêmones, apresenta forte odor de carniça na anteseFruto cápsula, ovóide, lenhoso de até 25 cm de comprimento.







Comentários:

Presença marcante nas Savanas africanas, o baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.

Em algumas regiões da África, o tronco do Baobá é escavado de cima para baixo e utilizado como reservatório de água, o tronco é trabalhado de forma que a planta não morre com o processo.

O fruto tem no seu interior um miolo seco e comestível, de sabor agridoce, rico em vitaminas e minerais.

O "Baobá do Poeta" (Natal, RN) é o maior baobá do Brasil em circunferência com (19,5m), credita-se a ele a inspiração de Saint-Exupéry ao criar a história de “O Pequeno Príncipe”O autor visitou a cidade nas décadas de 20 e 30 e ficou hospedado na casa da dona do terreno onde a árvore está.





Fotos: Leandro Furtado

Referências:


http://www.museunacional.ufrj.br/hortobotanico/adansoniadigitata.htm Acesso em: 20 Fev. 2014

http://bdigital.ufp.pt/handle/10284/3734
 Acesso em: 20 Fev. 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Adansonia_digitata Acesso em: 20 Fev. 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Castanhola

Terminalia catappa L. 


Por: Patryck Matheus D. Fonseca, Geovani Célio de M. Freitas Silva & Leandro de O. Furtado de Sousa





Família: Combretaceae


Nomes Populares: 

Amendoeira, castanhola, castanheira ,sete-copas, chapéu-de-sol, sombreiro, amendoeira-da-índia, guarda-sol, guarda-chuva, chapéu-de-praia, cuca, amêndoa, amendoeira-da-praia, amendoeira-brava, amendoeira-do-pará, anoz, árvore-de-anoz

Origem: 

Espécie originária das áreas litorâneas do leste da Índia, Indochina, Nova-Guiné e norte da Austrália.Cultivada em áreas tropicais e subtropicais de todo o mundo.


Distribuição: 

Espécie naturalizada que ocorre em todo o território nacional.



   
               

Características: 

Árvore de grande porte, podendo atingir mais de 30 metros de altura; Folhas simples, obovadas, coriáceas, alterno-espiraladas; Flores pequenas em espigas terminais, alvacentes à albo-amareladas, curto-pediceladasFruto drupa, ovalado, lateralmente achatado, amarelo a vermelho quando maduros.





Comentários:

Espécie tolerante a ventos fortes e moderada salinidade, por isso utilizada em todo o litoral brasileiro como planta ornamental principalmente por fornecer sombra densa.

Os frutos e as sementes (castanhas) são comestíveis. O sistema radicular auxilia na estabilização dos solos costeiros.

Na medicina popular o chá das folhas é utilizado contra disenteria e diarreia.

A folha de amendoeira é utilizada para baixar o ph da água, bem como um antibiótico natural por criadores de peixes ornamentais.







Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Marquete, N.; Loiola, M.I.B. Combretaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22511>. Acesso em: 17 Fev. 2014

http://www.agroforestry.net/tti/T.catappa-tropical-almond.pdf Acesso em: 17 Fev. 2014

http://terminaliacatappal.blogspot.com.br/ Acesso em: 17 Fev. 2014

http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2011/12/chapeu-de-sol-terminalia-catappa.html Acesso em: 17 Fev. 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

maracujá-de-cheiro

Passiflora foetida L. 


Por: Alisson David Lima Braga, Gideão Carvalho da Silva & Leandro de O. Furtado de Sousa





Família: Passifloraceae


Nomes Populares: 

maracujá-fedido, maracujá de cheiro, maracujá de estalo, maracujá do mato, maracujazinho. 

Origem: 

Espécie nativa da América Tropical, porém distribuída por todas as áreas tropicais do mundo.


Distribuição: 

Ocorre em todo o território nacional.


                     


Características: 

Trepadeira herbácea com gavinhas, com pêlos glandulares por toda a planta com forte odor desagradável; Folhas simples, trilobadas, membranáceas, alterno-espiraladas; Flores solitárias, podendo variar de lilás alvacentes à roxas, pediceladas, 3-5 cm de diâmetro, com antese sempre pela manhã, presença de 2-4 brácteas glandulosas persistentes no frutoFruto alaranjado de 1,5-4 cm de comprimento.




Comentários:

Na medicina popular a infusão de suas folhas é utilizada no tratamento de histeria e insônia. Sob a forma de emplastros, loções e pomadas, é utilizada contra erisipela e outras doenças de pele. Na Índia, as folhas são aplicadas na cabeça para o alívio de tonturas e dores de cabeça.

Espécie considerada daninha, invade terrenos baldios, bordas da mata, vegetação costeira, estradas e áreas antrópicas.

É uma planta melífera fornecendo néctar e pólen durante todo o ano para espécies nativas de abelhas.


Seu fruto é comestível.


É uma espécie morfologicamente bastante variável sendo atualmente aceitas onze variedades no Brasil.




Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Lorenzi, Harri, Bacher, Luis; Lacerda, Marco & Sartori, Sergio: Brazilian fruits & cultivated exotics. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, p.264, 2006.

Bernacci, L.C.; Cervi, A.C.; Milward-de-Azevedo, M.A.; Nunes, T.S.; Imig, D.C.; Mezzonato, A.C. Passifloraceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB20248>. Acesso em: 14 Fev. 2014.

http://keyserver.lucidcentral.org/weeds/data/03030800-0b07-490a-8d04-0605030c0f01/media/Html/Passiflora_foetida.htm Acesso em: 14 Fev. 2014

http://www.plantasinvasoras.com/plantas/detalhe/p-plt/v-269-passifloraceae-passiflora-foetida-l-var-foetida#descricao Acesso em: 14 Fev. 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Erva-de-Santa-Luzia

Commelina erecta L. 


Por: Rafael Alves Cardoso, Nardella Gardner Dantas de Oliveira & Leandro de O. Furtado de Sousa




Família: Commelinaceae


Nomes Populares: 

Trapoeraba, Andaca, Capoeraba, Erva-de-Santa-Luzia, Maria-mole, Marianinha, Mata-Brasil, Santa-Luzia, 

Origem: 

Espécie nativa da América Tropical, mas também encontrada na África e Ásia.


Distribuição: 

Ocorre em todo o território nacional.

                     




Características: 

Erva semi-prostrada ca. 30-50 cm de altura. Folhas simples, lanceoladas, alterno-espiraladas, invaginantes com bainha fechada mas apresentando um pseudo-pecíolo curto mais visível quando herborizadas. Inflorescência com 3 ou 4 flores; Flores pediceladas, uma sépala dorsal e duas sépalas ventrais, unidas até a terça parte, três pétalas, duas maiores, 7,5mm X 6,1mm, reniformes, ungüiculadas, ápice arredondado, azuis e uma menor, inconspícua, 5,0mm X 1,0mm, elíptica, ápice agudo, alva; Fruto cápsula,5,8mm X 3,2mm, oboval, sépalas persistentes, glabro.




Comentários:

Espécie invasora, infestantes de pomares, lavouras perenes e terrenos baldios.

Floresce o ano todo e por possuir vistosas flores azuis, podem ser utilizadas para fins ornamentais.

É uma planta melífera fornecendo néctar e pólen durante todo o ano para espécies nativas de abelhas.


Na medicina popular é utilizada como diurética, anti-reumática e contra afecções oculares e infecções em geral.


C. erecta pode ser confundida por outras espécies diferindo principalmente por apresentar a bráctea espatácea fechada no dorso e as flores apresentam as 2 pétalas maiores muito próximas, e a terceira muito reduzida.




Fotos: Leandro Furtado

Referências:

Lorenzi, Harri: Plantas daninhas do Brasil. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 4a. ed, p.233, 2008.

Aona, L.Y.S.; Pellegrini, M. O. O. Commelinaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB16912>. Acesso em: 05 Fev. 2014

https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/commelinaceae/commelina-sp Acesso em: 05 Fev. 2014

http://www.plantasinvasoras.com/plantas/detalhe/p-plt/v-106-commelinaceae-commelina-erecta-l#descricao Acesso em: 05 Fev. 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Acácia-branca

Moringa oleifera Lam. 


Por: Maria Luíza S. Santiago & Leandro de O. Furtado de Sousa







Família: MORINGACEAE


Nomes Populares: 

Acácia-branca, árvore-rabanete-de-cavalo (Horseradish), cedro, moringueiro e quiabo-de-quina.

Origem: 

Espécie originária da Índia com distribuição natural restrita às encostas sul do Himalaia.  Porém cultivada em todos os países dos trópicos.                     




Características: 

Árvore ca. 10 m de altura. Folhas alternas, compostas bipinadas ou tripinadas. Flores grandes, zigomorfas, sépalas semelhante às pétalas, alvas ou  albo-amareladas, anteras praticamente coniventes. Frutos triangulares, alongados do tipo cápsula.





Comentários:

Espécie capaz de crescer em solos pobres e em muitos trabalhos é tratada como a "solução da fome no planeta"

É uma planta extremamente útil, todas as partes da planta são comestíveis, estudos mostram que a espécies contêm mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, além de 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, inclusive os 9 aminoácidos essenciais que não são fabricados pelo corpo humano.

Suas folhas frescas possuem 7 vezes mais vitamina C que a laranja; 17 vezes mais cálcio que o leite; 10 vezes mais vitamina A que a cenoura; 15 vezes mais potássio que a banana; 2 vezes mais proteína que o leite (cerca de 27% de proteína, equivalente à carne de boi); 25 vezes mais ferro que o espinafre; vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno. Minerais presentes: cálcio, fósforo, ferro, potássio, selênio e zinco.

Uma única restrição é para o uso das folhas secas, que consumidas em excesso pode aumentar a concentração do ácido oxálico, que, em excesso, pode causar toxicidade nos rins.

Um excelente óleo é extraído da semente, que é usado na cozinha em geral e para a lubrificação de mecanismos delicados.

Lectinas encontradas nas sementes foram utilizadas com sucesso no combate ao Aedes aegyptii.




Fotos: Leandro Furtado


Referências:

http://iniciacom.wordpress.com/2008/10/14/moringa-oleifera-%E2%80%9Carvore-do-futuro%E2%80%9D/ Acesso em: 03 Fev. 2014

http://www.mobot.org/gradstudents/olson/moringahome.html  Acesso em: 03 Fev. 2014

http://sempresustentavel.com.br/terrena/moringa-oleifera/moringa-oleifera.htm Acesso em: 03 Fev. 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1cia-branca Acesso em: 03 Fev. 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Salsa

Ipomoea asarifolia 

(Desr.)Roem.&Schult.

Por: Erlen Kaline, Adriane Goes & Leandro de O. Furtado de Sousa







Família: Convolvulaceae

Nomes Populares: Salsa, Batatarana, Jetirana, Salsa-brava, Salsa-do-rio.

Origem: Nativa.

Distribuição: Ocorre em todos os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste






Características: 

Erva rastejante ou trepadeira emitindo raízes adventícias. Folhas simples, pecioladas, alterno-espiraladas, comumente reniformes ou cordiformes. Inflorescência axilar com eixo principal que se divide no ápice em 2 ou 4 eixos secundários, dando origem a dicásios. Flores grandes e vistosas, de coloração rósea, curto-pediceladas, cálice persistente no fruto, sendo 2 sépalas externas pouco mais curtas e largas que as 3 internas. Corola alargando-se gradualmente em direção ao ápice. Gineceu com estigma bi-globoso, inclusos no tubo da corola. Fruto cápsula subglobosa. 


Comentários:

É uma planta daninha, muito comum no semi-árido, podendo invadir grandes áreas agricultáveis, terrenos baldios, pasto etc.

Devido suas flores grandes e vistosas possui potencial ornamental apesar de difícil controle de crescimento, é uma espécie útil para contensão de dunas.

É uma espécie tóxica relacionada à síndrome tremorgênica (popularmente conhecida como doença "treme-treme") que acomete ovinos, caprinos e bovinos (RIET-CORREA et al., 2003). As intoxicações ocorrem principalmente nas épocas secas do ano e são estimuladas pela baixa disponibilidade de forragem, tendo em vista que a espécie não apresenta boa palatabilidade o que dificulta a ingestão voluntária em situações onde existe a disponibilidade de forrageiras de qualidade.



Fotos: Leandro Furtado


Referências:

RIET-CORREA, F.; TABOSA I.M.; AZEVEDO E.O.; MEDEIROS R.M.T.; SIMÕES S.V.D.; DANTAS A.F.M.; ALVES C.J.; NOBRE V.M.T.; ATHAYDE A.C.R.; GOMES A.A.; LIMA E.F. Doenças dos ruminantes e eqüinos no semi-árido da Paraíba, Semi-árido em Foco 1(1): p.58-60, 2003.


Abreu Matos, F. J. de; Lorenzi, H.; dos Santos, L.F.L.; Matos, M.E.O.; Silva, M.G.V.; de Souza, M.P. Plantas tóxicas: estudo de fitotoxicologia química de plantas brasileiras. Editora Plantarum, Nova Odessa – SP, p.64. 2011.

Lorenzi, Harri: Plantas daninhas do Brasil. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 4a. ed, p.240, 2008.

Simão-Bianchini, R.; Ferreira, P.P.A. Ipomoea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB7026>. Acesso em: 28 Jan. 2014

http://www.plantasinvasoras.com/plantas/lista?q=&f=fa35e192121eabf3dabf9f5ea6abdbcbc107ac3b&ord=nm Acesso em: 28 Jan. 2014